Os dois lados da III Conferência Municipal de cultura.

Em nome da imparcialidade e da justiça, Precisamos destacar o grande evento que foi a III Conferencia municipal de Cultura realizada no último sábado, 20 de julho, na maçonaria através de seu departamento atrelado a secretaria de educação. Pelo o visto o evento teve uma ampla participação dos movimentos culturais da sede e da zona rural com a pluralidade e a diversificação ampla que requer o segmento.

III Conferencia Municipal de Cultura 

 O ex-secretário de Cultura da era Bacelar, Antonio do Nascimento o Toinho Cultura, jogou toda a sua capacidade e experiência de realizar no evento, e terminou dando uma importante contribuição a Conferencia que aconteceu gigantesca e com os pré-requisitos exigidos nas diretrizes das políticas públicas do momento.

O que a gente tem a lamentar do fator cultura no governo do prefeito Soliney Silva PSD, nós vamos esclarecer agora.

Durante os 12 anos da era Bacelar governando Coelho Neto, foi feito muito pela a cultura da nossa gente. Os movimentos culturais das mais diversas manifestações sempre tiveram dos governos Márcia e Magno uma parceria e brilhante apoio. A prova maior do que estamos falando está na criação, resgate e ampliação de manifestações culturais e folclóricas do nosso município.

Toinho Cultura e Maestro Adelino dois grandes realizadores ambos precisando de autonomia  

Antes, da Márcia a referência se tratando de carnaval era da era do saudoso prefeito Dr. Benedito Duarte. E se o assunto fosse bumba boi, o prefeito que deu o maior incentivo pro segmento foi Dr. Afonso Bacelar, ainda nos anos 70. Ao bem da verdade, eu digo: ninguém fez tanto pela a cultura de Coelho Neto, como os Bacelar. Depois de Márcia até Magno a cultural de Coelho passou a existir. Além de incentivar os amantes dela trouxe a Coelho Neto, artistas folclóricos e culturais de expressão internacional até como Luís Gonzaga o Rei do Baião vindo nas épocas douradas dos Bacelar.  

Quem não lembra de artistas como o grupo Anjos da Lua e o boizinho de Salão do Jipe gravando CD e elevando o nome de Coelho Neto, com apoio do poder público. Muita gente era feliz e não sabia. 

Na administração Magno Bacelar a inclusão social foi marco histórico, dando um passo importante no fator cultura. O reconhecimento dos quilombolas com vários benefícios e a criação da primeira Associação de Ciganos de Coelho Neto, demonstra o respeito e o avanço cultural que um poder municipal da a dois segmentos tão criticados e esquecidos. Isto é um legado           

Voltando a falar da administração atual temos que mais uma vez reconhece o sucesso da III Conferencia de Cultura pra fazer Justiça, mas vamos lamentar o abandono injusto do governo Soliney aos movimentos culturais da zona rural.

Buscar o tambor de criola do Santa Maria, juntamente com integrantes do bumba do Corinho, pra se apresentar na Conferência da Cultura simplesmente pra realizar o evento, é fácil né; o Boi do Corinho há anos não se apresenta por falta de incentivo. Da mesma forma, está acontecendo com a quadrilha junina e o tambor de criola ambos da Santa Maria. O município de Coelho Neto, é rico com sua diversidade cultural, mas o governo que aí está não incentiva e nem tão pouco amplia. Se depender do atual prefeito a cultura da zona rural e até algumas manifestações da cidade se acabam.

Convocar os fazedores da cultura de nossa terra periodicamente em apresentações esporádicas simplesmente pra mostrar aos visitantes, sem as condições necessária, e não trabalhar a cultura cotidianamente isto não é fazer cultura. E para concordar com o que eu estou falando nada melhor do que o Toinho Cultura, que sabe disto como ninguém; a quem a gente chama de Pioneiro cultural. Parabéns Toinho pelo os anos de dedicação a nossa cultura a nossa gente.

Anjos da Lua um tempo em que a cultura coelhonetense era valorizada. 

Extinguir a Secretaria de cultural foi um desrespeito e retrocesso sem precedentes aos valores culturais do nosso povo. Ser um município como Coelho Neto, onde se respira cultura com tanta alternativas e deixarmos de ser uma secretaria pra voltamos a ser um inexpressivo departamento sem autonomia é lamentável.  O que também a gente lamenta é Ver alguém como o Maestro Adelino e tanto outros competentes realizadores engessados sem fazer cultura por pura falta de compromisso e respeito pelo o segmento da parte do gestor público. Regredimos muito e a tendência é descer muito mais.